sexta-feira, 3 de abril de 2009

quarta-feira, 1 de abril de 2009

clipagem




“A”


Atrizes de “A” juntam humor e denúncia da situação da mulher no Brasil.


A sinopse passa a ideia de que “A” é uma peça de humor feminino, com piadas leves e momento-família. Porém, o elenco, formado por Luciana Holanda, Maria Amélia Netto e Marina Monteiro, preocupa-se, também, em revelar dados reais – e não tão agradáveis – do universo feminino, como aborto, violência, exploração etc.

A excelente interpretação das atrizes, que, em determinado momento da peça, interagem com os espectadores, como se fossem amigos de longa data, faz o público se divertir e refletir sobre os temas expostos.

“A”
N.A.T. Núcleo Ação Teatral – Florianópolis – SC
Comédia Dramática
Duração – 60 minutos


SAIU NO SITE DA TERRA, NO CADERNO DE JORNALISMO, UMA MATÉRIA SOBRE A FRINGE, DEU "a" e mais algumas peças:

Festival de Curitiba: Fringe combina existencialismo, ativismo e humor




matéria completa: http://jornalirismo.terra.com.br/jornalismo/14/648-festival-de-curitiba-fringe-combina-existencialismo-ativismo-e-humor

quinta-feira, 26 de março de 2009

CRÍTICA EM CURITIBA



A ousa com humor e drama agradar a “menina má” de todas nós

Vanessa Martins de Souza
24.03.2009
A, de artigo feminino, veio da linda Floripa para tirar um ácido, criativo e bem humorado retrato do que é ser mulher ao longo da vida. Classificada como comédia dramática, A foi feita para fazer a “menina má” que toda mulher tem (e tantas mulheres talvez nem sonhem em colocar para fora), ir à forra. Pelo drama e pelo riso.
Porém, parece que a plateia presente no dia 23, um pequeno grupo de moças e mulheres, levou a montagem com excessiva seriedade. Praticamente não ouviu-se risos, ou viu-se sequer o esboçar de sorrisos em quem estava na plateia. No máximo, um ou dois murmúrios nesse sentido puderam ser ouvidos, durante os 55 minutos da apresentação. O que é uma incompreensível falta de senso de humor. Pois, a montagem do N. A. T. (Núcleo Ação Teatral) é muito sarcástica, de um humor corrosivo, tanto na excelente linguagem textual quanto na estonteante linguagem corporal com que as atrizes Luciana Machoski Holanda, Maria Amélia Gimmler Netto e Marina Almeida se apropriam sem inibições.
Elas se revezam, com um adorável descaramento, em monólogos inesquecíveis sobre três momentos da mulher: a infância, a sexualidade e a maternidade. O surreal também está presente numa surpreendente história envolvendo pedofilia. Uma vingança macabra contra os pedófilos.
As três não se acanham em, além do texto, inspirado livremente em Dario Fo e Franca Rame, explorar também o corpo, as mãos, o chão, para expressar as frustrações, chateações, dilemas, fantasias e desejos próprios do sexo feminino. Em tom de protesto, vingança, provocação ou desabafo sarcástico, A também é denúncia, uma espécie de manifesto feminista, trazendo informações sobre violência doméstica, infanticídio feminino, entre outras. Mas não se apresse em classificá-la de feminista. Não se pode chamar de feminista uma dramaturgia que considera a hipótese de alergia feminina ao látex da camisinha, bem como os efeitos colaterais que a “bomba de hormônios” da pílula do dia seguinte pode trazer.
Seria mais preciso dizer que A é absolutamente feminina, revelando a mulher em suas contradições e desafios e levantando discussões. Como uma conversa íntima de mulher pra mulher. Mas da qual os homens também podem e devem participar.

quarta-feira, 18 de março de 2009

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

"a" em Curitiba!!!!

“a” é uma realização do NAT (Núcleo Ação Teatral), formado por artistas catarinenses, gaúchos e paulistas. O espetáculo explora o universo feminino e os temas relacionados à mulher na sociedade atual. As personagens são destituídas de características de uma mulher pertencente a determinado período histórico e trazem à cena, temas que são considerados pelo grupo como sendo atemporais, universais e merecedores de reflexão e discussão. Entre eles: o aborto, a violência doméstica, a exploração sexual e o sexismo. Através do olhar feminino na sua essência o espetáculo expõe ao público tais temas. Além de temporadas independentes em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, destacando as realizadas no Teatro da UBRO (Florianópolis) e na Cia de Arte (Porto Alegre) o espetáculo já participou de diversas mostras e festivais, desde 2006, entre eles: XV Festival Internacional Floripa Teatro (2008); VII Seminário Internacional Fazendo Gênero (2007); Projeto Segundas Dramáticas (2008). Para completar o circuito de apresentações nas principais cidades da região sul do Brasil o N.A.T. (orgulhosamente!) participa do FRINGE / Festival de Teatro de Curitiba de 2009.

NOS VEMOS LÁ ENTÃO:

 teatro falec, 

Espaço Cultural Falec
Rua Mateus Leme,990
Centro/ Curitiba
dia 22 as 12horas;
dia 23 as 15 horas;
dia 24 as 18 horas;
dia 25 as 21 horas.